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boa viagem

3/20/2007

medo da revolução ou mansinho e não à bruta

xassbit comunica:

ora aqui está um título interessante. quem é que não quer saber algo sobre medos?
não?
e que tal: quem não quer desenvolver o tema "mansinho e não à bruta"?
ah!
e mais fantástico, quem é que não quer juntar este tema à discussão acerca da televisão pública?
ok, vamos à crónica
foi com algum choque eu que liguei hoje de manhã a televisão, para ver os tradicionais programas criados com cinema de animação (popularmente, "desenhos animados") e verifiquei que um canal tinha sido substituído. pois é, caso não tenham reparado, nem visto a notícia no telejornal (como eu), o recentemente criado canal "a 2:" voltou a chamar-se "rtp 2". caso não se lembrem, porque, embora desde à pouco tempo, mas isso já faça parte do passado, "a 2:" era um canal que contava com a colaboração de várias entidades, entre elas, canais públicos e canais privados. esta era, sem dúvida, uma atitude revolucionária no que toca no negócio dos audiovisuais, e isso agradava-nos. para quem quer esclarecimentos em relação a quem somos "nós", refiro-me, como seria de esperar, aos leitores d'o d'a'da'f'ex que concordam com as ideias do seu autor.
mas, o que parece bastante revolucionário e novo, costuma ter, invariavelmentente, o mesmo fim: o balde do lixo. e, não muito espantosamente, a 2: saiu da concorrência. tudo isto porque, em vez de ter chegado - lá está - de mansinho, chegou à bruta. mas há também necessidade de mudar, não pode ser tudo estático. e nesse sentido, a televisão, não só a pública mas também a restante tem-se esforçado em relação a isso.
mas dizia eu que as revoluções têm que chegar de mansinho, e não à bruta. pelo menos aquelas que são para ficar. não há revolução que venha de outra maneira. vamos a exemplos práticos? vamos a isso. exemplo prático: a revolução de 25 de abril. efectivamente conseguiu abolir a ditadura. dir-me-ão que ela não veio de mansinho, mas sim à bruta. e eu respondo: e resultou? ah pois é... revoluções só podem ser impostas por tentativa e erro na prática. pelo menos, humanamente. não se pode é desistir. vejam só: salazar queria revolucionar o país. ele opôs-se a tudo e a todos de uma só vês? não. de mansinho, sem ser à bruta, e sem nunca desistir, entrou na política e, enquanto foi vivo, governou em ditadura. e ainda hoje, digo eu, continua a imaginar que vivemos numa próspera (?) ditadura. enfim...

um guarda-redes de futebol belga, de nome "stijnen", disse que cristiano ronaldo teria que ser posto de fora nos primeiros minutos, referindo-se a um jogo próximo. se não disse, deu a entender.
a federação belga de futebol desmentiu a afirmação.
a federação portuguesa de futebol, por enquanto, ainda não se pronunciou.
cristiano ronaldo ainda não se ouviu falar.
de qualquer maneira, este último não sabe ver os minutos num relógio.

revolucionariamente,
xassbit

post-scriptum: vejam a agenda, já foi alterada