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boa viagem

9/18/2006

um pouco de conversa

e no fundo é o que acontece quando não temos muito para dizer. senhores revolucionários, assim como os outros (ao todo, cerca de cinco, que isto está a crescer), apresento-vos: conversa fiada!!!
e mesmo só fiada ou dada é que esta conversa é capaz de entrar no ouvido de alguém. é do género de conversa que é colocada por cronistas, por colunistas, por comentadores desportivos, por humoristas, e, por vezes, por actores que não sabes o texto. mas este tipo de conversa tem que se lhe diga. aliás, este tipo de conversa é um pouco como uma arte. porque não são todos que conseguem fazer uma conversa a partir de nada. mas verifica-se um acréscimo das pessoas que o conseguem realmente fazer, e algumas com bastante estilo. há bastantes formas de o conseguir. e reparem que são bastantes. porque não quero que as pessoas fiquem a pensar que são ó algumas. são bastantes, isso é que são. resta-me dizer, aqui num breve parêntesis, que já usei algumas delas neste curtos espaço. só algumas, porque, reafirmo, elas são mesmo muitas. ora aqui vão duas das ditas maneiras de fazer conversa fiada:

(nem todas, porque elas são bastantes)
  • descrissão

esta técnica é muito utilizada em livros, e consegue fazer com que um livro do tamanho da enciclopédia verbo caiba num filme com uma hora de duração. exemplo:

«(...) então joane passa pela porta da casa, para lhe falar. e que grande porta que era! tinha, pelo menos, a altura de dois homens bastante altos. mas isto, quando vista de longe, vista de perto apenas se via uma porta normal. uma porta como outra porta qualquer de uma outra habitação de família qualquer, talhada a partir de outra árvore qualquer. perto dela sentia-se que era tão vulgar que até as ervas daninhas que estavam à frente dela, devido ao seu avançado estado de abandono, pareciam bastante grandes e diminuiam o poder que a porta já teve em tempos»

em vez de

«(...) então joane passa aquela porta de madeira velha que parecia ligeiramente maior do lado de fora»

ou até

«(...) então joane entra em casa»

nota: eu tenho em plena consciência que muitos destes tipos de frase são usados como recursos estilísticos do texto, mas neste momento estou só a falar daqueles que são usados para fazer aumentaro livro umas páginas.

este tipo de conversa também pode ser feita ao citar uma pessoa ( «já dizia o nobra e valente não sei das quantas, que além de ser uma pessoa muito integra, era também blá blá blá blá)

  • repetição e reafirmação de ideias, com recurso a sinónimos e uso de palavras que nem nós mesmos compreendemos o significado

técnica usada em debates e entrevistas, quer em rádio, quer em televisão. muito usado para esconder que não sabemos o que pensamos.

«para responder a essa pergunta, o que eu penso acerca do crescimento do capital da empresa, resta-me apenas dizer, e, veja bem, sublinhar, que a minha posição sobre esse assunto, que é um tema que tem bastante que se lhe diga, por ser uma ideia tão contraditória, é bastante parecida a isto: o que eu penso acerca do crescimento do capital da empresa é que , no fundo é um crescimento, ou, se preferir, um aumento da tendência de subir (contrariando, e/ou até anulando a tendência de decréscimo, ou, se preferir, de descida), ia eu a dizer, no fundo é um crescimento, ou, se preferir, um aumento da tendência de subir um número, nete caso, o dinheiro que esta empresa realmente possui, é que este acréscimo na quantidade de bens monetários, é apenas para fazer com que o valor desta empresa seja maior. isto é no fundo, o que me aprece dizer sobre o aumento do dinheiro possuido pela entidade, antes referenciada»

em vez de

«eu não tenho absolutamentete nenhuma opinião sobre o assunto»

bem, ainda me lembro de mais alguma, mas não estou para escrever mais

que começe a revolução,

xassbit

ah, já comecei a escrever o relatório sobre o acontecimento de sábado, que é como quem diz, comecei a relatar em papel o que prencenciei à dois dias, ou, se preferir, já iniciei a escrita da acção que se desenrolou no passado ...... ..... ..... ...... ..

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